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HORIZONTINA: Pesquisa sobre coleta seletiva apresenta primeiros dados

Segunda-Feira, 07.04.2014 às 12h Redação Olinda- Paulo R Staziaki- Fonte e Foto: Gaertner Engenharia Ambiental
04 de abril- educação ambiental gartner

O trabalho realizado em Horizontina pelo estagiário em Engenharia Ambiental da UFSM, Guilherme Barros, junto ao Programa de Educação Ambiental com vistas a coleta seletiva do lixo, programa executado pela Gaertner Engenharia Ambiental, como parte integrante do serviço de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Domiciliares, começa a tomar forma e apresentar os primeiros resultados.


Na semana passada foi concluído o trabalho de pesquisa no primeiro bairro visitado, o São Francisco, e os dados preliminares demonstram que a maior parte da população é conhecedora do serviço de coleta seletiva do lixo. Foram visitadas 283 residências nos dias 18, 26 e 27 de março, no bairro São Francisco. Foi realizada a distribuição de material informativo sobre a coleta seletiva, questionário sobre a coleta e registro fotográfico de algumas áreas do bairro. Do total de 283 residências foi possível entrevistar 104 pessoas que responderam ao questionário proposto.

 
(A) Possui conhecimento da existência da coleta seletiva?
Durante a entrevista 97% responderam saber da existência da coleta seletiva no município.


(B) Separa o lixo seco e orgânico?
Dentre as 104 pessoas entrevistadas, 92% diz separar o lixo sexo e orgânico.


(C) Possui coletores identificados?
Apenas 6,4% das residências possuem coletores separados e identificados para depositar o lixo gerado.

 
(D) Sabe o dia que ocorre a coleta do lixo seco em seu bairro?
53% dos das pessoas responderam que sabem o dia da coleta do lixo seco em seu bairro.

 
(E) Possui resíduos soltos e/ou entulhos em frente à residência?
As residências que possuem entulho ou resíduos soltos em frente somam 4,6%, sabendo ainda que em meio as ruas há uma grande quantidade de entulhos não identificado ser de nenhuma residência. Todas as quadras possuem algum tipo de resíduos dispostos inadequadamente.


(F) Se for instalado as coletoras seletivas, vai fazer a separação?
As pessoas entrevistadas demonstraram grande interesse na implantação de coletoras, mesmo que seja um pouco longe de sua residência, representando 95%. As outras 5% que não tem interesse, justificam-se por já possuir lixeiras particulares em frente a própria casa.


(G) As coletoras poderão ser instaladas até quantos metros da sua residência?
As respostas à essa pergunta demonstraram que as distâncias sugeridas sejam entre 20 e 50 metros de suas residências, citando que pode ser implantado uma em cada cruzamento ou entre as ruas mais longas.


(H) Coloca os resíduos nas coletoras poucas horas antes do recolhimento?
Nesta pergunta, 70% dos entrevistados dizem colocar os resíduos poucas horas antes do recolhimento, esses dados geram uma controversa, pois apenas 53% sabem os dias de coleta do lixo seco. Isso pode se justificar pelo fato de algumas pessoas colocarem seus resíduos no momento em que esta sendo feito o amontoamento dos resíduos nos cruzamentos ou até mesmo no momento em que esta sendo feita a coleta.


(I) Está satisfeito com a coleta seletiva realizada atualmente?
Entre os entrevistados, 82% estão satisfeitos com a coleta dos resíduos realizada no município.


(J) Sugestões de melhoria.
21% das pessoas apresentaram sugestões para melhoria do serviço de coleta, entre elas podem ser citadas:
- Definição de horários para a coleta dos resíduos no baixo.
- Passar no dia correto no bairro o caminhão de coleta do lixo seco.
- Implantar mais dias de coleta do lixo seco.


(L) Possui coletoras de lixo?
Das 283 residências visitadas, 20,2% não possuem lixeiras em frente à sua casa, que representa um número de 56 residências. Com isso podemos notar uma distorção nas respostas de uma parcela da população entrevistada, que responderam conhecer a coleta seletiva e fazer a separação, mas não possuem nem lixeiras. Então a pesquisa chama atenção de como seria possível separar o lixo e fazer uma coleta adequada em residências que não possuem suas coletoras e acabam jogando o lixo no chão ou pendurando em arvores. Muitas vezes colocam no dia errado na rua e viram alvo de animais que esparramam os resíduos pelo chão, gerando em muitos casos mau cheiro.


 A nova etapa da pesquisa está acontecendo junto ao Bairro Recanto do Sol.


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