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Região é um dos alvos de operação Ágata 7 das Forças Armadas

Domingo, 19.05.2013 às 8h
24 de maio- operação agata

 

As Forças Armadas iniciaram na manhã deste sábado(18) a Operação Ágata 7 em toda extensão da fronteira brasileira, que tem 16,8 mil quilômetros de extensão, com os dez países sul-americanos. Com o emprego de 25 mil militares e a participação de agentes das polícias federal, rodoviária federal, militar e de agências governamentais, esta edição é a maior mobilização já realizada pelo governo brasileiro no combate aos ilícitos.

 

Antes de a operação ser deflagrada, o governo manteve contatos com os países vizinhos para o repasse de informações sobre o emprego do aparato militar. A Ágata integra o Plano Estratégico de Fronteiras (PEF) sob a coordenação do Ministério da Defesa e comando do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA). A execução cabe à Marinha, ao Exército e à Força Aérea Brasileira (FAB).

 

A Ágata 7 foi deflagrada às vésperas da Copa das Confederações, que começa em junho e ocorrerá em Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. Por causa dela, o Ministério da Defesa optou por uma mobilização que envolvesse toda a extensão da fronteira do Brasil – nas edições anteriores, as ações ocorreram em trechos.

 

O Comando Militar do Sul-CMS, que abrange os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, e que tem sede em Santa Maria, comanda a operação em nossa região, e também participa da Operação com o maior efetivo. São cerca de 6 mil militares em emprego direto e mais de 9 mil no apoio às atividades realizadas.

 

Outras forças integradas a operação participam das atividades no Rio Grande do Sul: ABIN, IBAMA, ANAC, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, ANVISA, Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, DENARC, Secretaria Estadual de Saúde do RS, Comando Geral da Brigada Militar, Comando do Corpo de Bombeiros, Núcleo Regional da Comissão Nacional de Energia Nuclear, Comando Rodoviário da Brigada Militar, Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER), Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio e Secretaria Municipal de Saúde.

 

Nesta Operação Ágata, o Ministério da Defesa e demais Agências Governamentais empregarão diversas viaturas, embarcações, helicópteros, aviões e Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP) para realizar patrulhamento e inspeção naval na calha dos rios; bloqueio e controle de estradas e vias urbanas; patrulhamento terrestre ostensivo juntamente com órgãos de segurança pública; reconhecimento especializado de fronteira; revista de pessoas, embarcações, aeronaves e instalações; fiscalização de produtos controlados; operação de busca e apreensão; reconhecimento e transporte aéreo, bem como interceptação de aeronaves suspeitas.

 

Narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições, crimes ambientais, contrabando de veículos, imigração ilegal, problemas indígenas e garimpo são considerados os principais crimes fronteiriços a ser combatidos e desarticulados pela operação.

 


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