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APAE de Horizontina realizou Assembleia Geral

Quarta-Feira, 13.04.2016 às
01-FC- APAE ASSEMBELIA

Depois de assumir com déficit de mais de R$ 100 mil no inicio de 2013 a gestão da Presidente Maria Inês Cassol encerrou o ano de 2015 em situação financeira estável e celebrando investimentos na Escola de em torno R$ 400 mil, conquistados através de projetos oriundos do COMDICA, Conselho da Comunidade, Câmara de Vereadores e outros entes do conjunto das entidades e órgãos governamentais. A entidade atende alunos portadores de necessidades especiais de Horizontina, Doutor Mauricio Cardoso e Novo Machado.


A Assembleia de Prestação de Contas ocorreu na noite desta terça-feira (12) junto à sede da Escola de Educação Especial Helmuto Simm e contou com a presença de pais, sócios colaboradores e lideranças da comunidade.


Após leitura do edital de convocação a professora Maria de Lurdes, presidente da entidade apresentou as principais realizações do exercício 2015. Ela fez constar a diferenciação que deve ser dada ao que são recursos oriundos de convênios governamentais (manutenção da escola, atendimentos e demais serviços) onde a entidade enfrenta dificuldades, e os conquistados através de projetos de investimento específico, e que resultaram em melhorias como instalação de climatizadores, elevador, áreas cobertas, melhorias na acessibilidade e aquisição de uma Van.


Para se ter uma ideia neste ano, já metade de abril, e o Estado ainda não transferiu para a conta da escola os recursos dos três primeiros meses do ano. A boa gestão e a grande parceria com a comunidade tem auxiliado no enfrentamento da situação e com recursos bem geridos o pagamento de salários, encargos e demais despesas pode até esse momento ser feito em dia. Maria destaca que os convênios estabelecidos com o município estão sendo cumpridos, mas que há os atrasos do Estado e os atendimentos feitos ao SUS que remuneram aquém dos custos gerados e que terão de ser ajustados nos próximos meses.


Outra preocupação da dirigente apaeana é com duas situações constrangedoras e inusitadas que a entidade sofre neste momento e que se referem a duas ações trabalhistas movidas por ex-funcionárias. Uma ex-psicóloga na entidade ajuizou ação trabalhista e deve arrancar a expressiva soma de mais de R$ 60 mil. A sentença já foi prolatada. Ela exigia muito mais, porém a defesa da escola conseguiu reduzir os valores. Mesmo assim, possivelmente, algum patrimônio da escola terá de ser vendido para garantir o pagamento. Outra ação trabalhista em fase de recurso foi ajuizada pela ex-secretária administrativa da escola, alegando não ter percebido adequadamente por horas extras na jornada enquanto trabalhou na entidade. O valor estaria sentenciado em torno dos R$ 30 mil, mas houve recurso da parte autora. O pagamento desses valores poderá comprometer a estabilidade financeira da escola. A revelação das duas ações durante a assembleia causou indignação entre pais, associados e lideranças presentes.


Encerrando as atividades o Gestor Contábil Sérgio Meinertz apresentou tecnicamente o balanço financeiro e patrimonial referente a 2015, detalhado para maior entendimento dos presentes em comparativos dos três últimos anos, 2013, 2014 e 2015, tanto nas entradas de recursos, seja por convênios, projetos ou doações, quanto nas saídas para custeio de despesas e investimentos.


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