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CASO BIBIANA: Delegada pede três prisões mas Judiciário nega

Quinta-Feira, 04.12.2014 às 12h45
0512- bibiana zart

A Delegada de Polícia de Horizontina Beatrice Didier encaminha para a fase final o inquérito que investiga a morte da universitária Bibiana Canova Zart de 36 anos,  assassinada a tiros por dois homens na madrugada do dia 6 de dezembro de 2013 quando chegava à uma casa na Avenida Assis Brasil onde residia com os pais. O pai ouviu os disparos e avistou dois homens fugir em uma moto antes de encontrar o corpo da filha. Baleada ela caiu fora do carro que dirigia em local de pouca visibilidade e o genitor inicialmente não a viu pensando tratar-se de sequestro. A jovem recebeu os primeiros socorros, mas não resistiu.

 

          Foram meses de investigações e o caso em várias oportunidades foi apontado tanto pela Delegada Beatrice, quanto pelo Delegado Regional Márcio Steffen como de extrema complexidade. “Quem matou Bibiana planejou muito bem”, chegou a declarar Steffen. Familiares e amigos chegaram a protestar para celeridade no esclarecimento do caso em pelo menos três oportunidades.

 

         Nesta semana a delegada Didier representou ao Poder Judiciário pelas prisões preventivas de três pessoas, que segundo ela, teriam envolvimento direto com o crime. Sem revelar nomes ou sexo dos suspeitos, pois o processo corre em segredo de justiça, a delegada afirma que o Poder Judiciário manifestou-se contrário aos pedidos, discordando dos argumentos do inquérito.

 

         Ao falar a reportagem da Olinda FM nesta manhã de quinta-feira (4) a delegada destacou que a Polícia Civil prossegue em busca de mais elementos que possam convencer a justiça além dos que constam no processo de investigação que já atinge 10 mil páginas. Beatrice solicitou novamente para as pessoas que se souberem informações sobre o caso procurem a polícia, pois qualquer detalhe por pequeno que seja poderá significar nesta fase do inquérito o elemento final para o esclarecimento do crime. 


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